Amanhecem filigranas nas janelas.
Apetece ficar adiando a vigília.
O piano da noite no ouvido interno.
Os dedos em carícias à mudez das estátuas.
Um vapor finíssimo nas máscaras de gelo.
Para romper este sono é urgente um clarim, uma faca, um incêndio, um veneno, uma flor, uma flor...
Licínia Quitério
12 comentários:
um cravo. ofereço-te um cravo. vermelho da cor da vida, sangue.
um beijo
Uma orquidea.
plantada a uma janela, como se fora uma cega margarida, cega.
:)
Beijos
A urgência das vidas vividas.
Que as flores, qualquer flor, te amanheçam o coração.
Mais um beijinho, e obrigada pelos votos - vou já já:))
Um incêndio, sim. Uma flor pode ser um incêndio. De vida.
Beijo. Bom Natal!
Gosto de filigranas em janelas.
E do acordar com flores.
:)
uma asa
Bjinho de renda fina.
... nada de facas que abrem feridas profundas nas palavras. Uma flor sim. Perfuma-as
até às mais difíceis de pronunciar
das mais dolorosas de ouvir
às mais doces de saborear.
(porque insondável mistério sempre detestei sopa de letras, quando com as letras a meu lado até como a sopa?)
Sorrisos.
Talvez um cão
a ladrar
á noite
a rasgar as videiras
e só depois cansado
parado
a olhar atento
sem ver o dono
talvez um cravo vermelho. em lume...
muito belo
beijo
Todas as flores do mundo são poucas para fazer juz ao teu talento, Licínia...
Beijo.
Licinia,
abraço-te com o mesmo abraço de sempre.
e escrevo-te com as palavras de sempre.
e procuro-te no lugar de sempre.
Isto para mim é partilhar o Natal contigo, como de resto, partilho com o mesmo sentimento, todos os outros momentos possiveis e passiveis de partilha, contigo.
Estás.
Só as folhas do calendario mudam :)
Beijo-te.
Mesmo que seja virtual.
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