O medo atravessou fronteiras.
Veio até nós circular corrupto.
Confiámos na nossa capa de certezas.
Dissemos vai aqui não está ninguém.
Por resposta um riso de esporas afiadas.
Vive na casa dos medos milenares.
Mutante senhor do mundo que mudou.
E nós com ele a tactear veredas e poemas.
Licínia Quitério