Ruas que cheiram a sal, a barcos.
Ruas de homens e mulheres de muitas fainas,
de muitas falas, cantadas, onduladas
de marés várias.
Em todo o mundo há ruas assim,
com o mar ao fundo, a espreitar,
a acenar, vem comigo marear.
As ruas sorriem e coram,
mas não vão.
Ficam em terra a acoitar
as mulheres, os homens, a escutar
suas histórias de pasmar.
Licínia Quitério
2 comentários:
Tão bom ler-te, Licínia.
Uma boa semana.
Um beijo.
Mesmo improváveis há sempre caminhos para o mar
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