19.11.19

AZUL



Não era azul claro, azul escuro,
azul marinho, azul pavão,
azul safira, azul cobalto,
azul de mar alto,
azul dos olhos de Bette Davis.
Era o azul do céu à entrada da noite,
azul manto, azul inteiro,
azul absoluto, azul azul,
azul colado nos meus olhos
esquecidos de imensidão.
Licínia Quitério

3 comentários:

Graça Pires disse...

Um desmedido e incontornável azul…
Beijos, Licínia.

Anónimo disse...

Bem vês como é difícil escolher o poema que assomará à janela...
Deixei uma referência ao "Travessia" no face: estou lendo, gosto que seja devagar, quase um por um ou dois por dois. Obg
Um azul mutante sempre que a noite o traz.
B

Mar Arável disse...

Tantos são os azuis
quando as mãos falam por gestos
Bj

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