18.1.21

NÃO PASSARÃO

 


Daqui desta Lisboa à beira Tejo
Daqui deste silêncio feito pedra
Desta tristeza vil sem ter poetas
Daqui eu vejo o antes e o agora
E o depois em palco de neblina
E eu tremo e conto histórias
Que ninguém quer ouvir
Mas a voz que me guia não desiste
E solto imprecações e solto versos
Que outras armas não tenho
Senão a liberdade de gritar
De pé, meu pobre coração
Eles não passarão

Licínia Quitério

2 comentários:

Graça Pires disse...

As tuas palavras serão sempre uma arma poderosa. Não passarão.
Cuida-te bem, minha Amiga Licínia.
Uma boa semana.
Um beijo.

Mar Arável disse...

Vozes ao alto
sempre
Bj

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