como explicar o choro no restolho
se os humanos já ali não vivem
e o silvo a cortar os ares
a fazer-se lume e a estilhaçar a sorte
dos audazes
quem lhe deu a mão lhe segredou
o nome da distância
de perguntas andam grávidos os dias
pesados os dias
vamos pisando as respostas
há muito afundadas no chão das guerras
senhora da ignorância afasta-te de nós
Licínia Qiuitério
1 comentário:
Nada sabemos. Somos cada vez mais ignorantes. O teu poema é muito inspirador, minha querida Amiga.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
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