Vai áspera a tormenta, persistente.
Ergue-se um coro de aflições, de perdições.
Vão as dunas, vão as casas, vão as nossas certezas no sustento dos dias.
Pairam alguns afectos, alguns versos, alguns acordes incoerentes.
Ficou-nos na memória o amarelo-oiro dos narcisos que não chegaram a florir.
Sabemos que tudo eternamente se constrói e se destrói.
Sempre e nunca é uma dança que nos dói.
Licínia Quitério
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