Os poemas lá vão
no seu destino de pássaros.
Ganham alturas, ventos de feição
algumas lágrimas de nuvem
remoinhos, acalmias
novos ímpetos, arrojos
ternuras envergonhadas
sinais de lume, olhos de lince,
lonjuras, lonjuras
música, música.
Descobrem mundos
aquém e além dos astros.
Hão-de ser tudo, nada.
Eu fico.
Licínia Quitério
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