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Voltar. O que é voltar? Nadar contra a corrente, subir o rio, procurar o lago antes do açude. Ler os sinais na morte das aranhas. Ser Alice na senda do coelho e tropeçar no fio do impossível. Fechar os olhos até sentir o recado do sol numa folha de vidro. Voltar ao infinito azul embora seja branco embora seja negro. Ficar entre o corvo e o cisne. Esperar eternamente entre o cisne e o corvo. Licínia Quitério |
28.6.11
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Licínia Quitério
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12 comentários:
Não sei o que é voltar. Sei apenas o que é estar!
E estou, estarei, aqui à espera do teu regresso...
Beijo, Licínia.
Espero o teu regresso, estando.
Boas férias e recarrega baterias de poesia.
Um abraço.
As tuas asas
sempre voltadas ao sol. Nasces do (da)nascente, Lil!
Bjs e boas viagens com tanta água como céu
como elegia alegre.
da bettips
Que a permanência noutro sítio seja "serena" cultivando novos fenômenos poéticos
Um imaginário de quem sabe voltar à infância e conservar no olhar toda a inocência...
Um beijo grande, Licínia.
... entre o cisne e o corvo, na persistência (e na firmeza) dos açudes.
belíssimo.
beijos
"Voltar ao infinito azul
embora seja branco
embora seja negro."
A complexidade sempre presente em cada retorno.
Um beijo
lindo blog...
se gosta de poesia?
venha visitar-me em:
www.soliloquioaolonge.blogspot.com
vou te seguir, vc retribui o seguimento?
um grande abraço!
Voltar é não desistir da beleza, apesar da escuridão. Voltar é escrever poesia como tu fazes.
Obrigada, amiga!
Voltar à singela forma de nós mesmos e ao lugar onde residem as nossas (imaginárias) memórias. Ser corvo e cisne ou o espaço em que a linha do sol recurva a terra... ou talvez não e talvez sim.
Adorei!
Beijo Lícinia.Volto sempre...
Mel
subir o rio até à nascente...
belo.
beijos
Uma fotografia belíssima a conter dentro dela a "onda" inquieta do teu poema.
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