4.1.09

GAZA

Um fumo negro, um choro imenso de inocentes. Da dignidade apenas os escombros. Melhor calar que todas as infâmias foram ditas. Tempos em que a poesia não amanhece.

Licínia Quitério

imagem Google

20 comentários:

Maria disse...

O horror, outra vez. Sem outras palavras...

Um beijo, Licínia

bettips disse...

A noite do espírito. Em directo, como gostam alguns.
(só tu poderias imaginar a minha cara girassolando...)
Bjinho

vida de vidro disse...

Há tempos em que a poesia parece pouco para dizer da ignomínia. Mas na verdade não é. E ela amanhecerá, dizendo o necessário. **

Mar Arável disse...

Só a poesia

à flor

dos escombros

contra a canalha

Arábica disse...

Anoitecemos nos escombros,


esperança amordaçada em arames

farpados na pele.




Abraço

batista disse...

irmano-me com tuas palavras. com tua oração, que é também minha.

um beijo fraterno.

mena maya disse...

Tempos escritos a sangue vivo...

Até quando?

Um abraço

Germano Viana Xavier disse...

Bom chegar até aqui.

Um carinho, Licínia.
Continuemos...

hfm disse...

Das intolerâncias várias e repetitivas como se a memória tb se tivesse esfumado.

Rui Caetano disse...

A Hipocrisia dos Homens.

Manuel Veiga disse...

dói.fundo...

beijos

São disse...

Assino por baixo, com raiva, dor e indignação.
feliz Dia de reis.

Mel de Carvalho disse...

Licínia,


venho agradecer-lhe as suas palavras deixadas no meu espaço e dizer-lhe que sigo a sua poesia, a sua prosa, com muito gosto.

em "tempos em que a a poesia não amanhece", fica o registo de quem, sabiamente, não adormece em beirais de conformismo.

Um beijo da Mel, com votos de excelente 2009.

Justine disse...

Não podemos calar. Sufocaríamos.
Vamos anoitecer com os inocentes, em gritos de revolta.

Graça Pires disse...

Tempos em que a poesia não amanhece.

Saio em silêncio e deixo~te um beijo.

De Amor e de Terra disse...

Num dos meus poemas, já publicado em livro, falo disso...das guerras e das mulheres que perdem os seus homens (pais,filhos,irmãos,maridos) nelas.
E um dos versos diz :-Ó mulheres sozinhas/ a chorarem rios!...

É isso que continuam fazendo as mulheres; a chorar SEMPRE, por eles.
Bj

Maria Mamede

Marinha de Allegue disse...

Esta situación non ten nin pés nin cabeza... É un horror!!!.

Unha aperta grande Licínia.
:)

Alberto Oliveira disse...

... o fumo negro atrás de onde se esconde a agressão cobarde daqueles que tem o maior poderio militar contra os que nem no conflito participam.

Os israelitas esqueceram (?!) a História e tornam-se quase tão sanguinários como os seus antigos algozes...


Beijinhos.

M. disse...

Palavras fortes para dizer do desvario e do sofrimento dos homens.

De Amor e de Terra disse...

Quanto a mim, a Poesia sempre amanhece, apesar dos horrores; de negro vestida como as Mulheres de todos os tempos e de todas as guerras; de negro, como almas penando, mas amanhece!
Bj.

Maria Mamede

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