Os lugares da noite escrevem histórias
proibidas aos mortais.
Se a chuva os toma
abrem as portas do choro,
deixam correr rios ignorantes
de margens e barcaças.
Na devassa dos ventos
tecem intrigas e lançam pedras,
sustos, gritos, às vidraças.
Às vezes acendem luminárias
e são olhos de feras,
candeias caminhantes,
fogos-fátuos.
A lua nova aguarda
o seu parto de luz
para ensinar aos homens
os lugares da noite
e as provisórias trevas.
2 comentários:
Desejo que estejas bem, minha Amiga.
Um beijo.
Estou bem, querida Graça, tanto quanto possível neste mundo doente. Cuida-te bem. Beijos.
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