Anda por aí, de porta em porta, em despedidas.
Não é como o pai natal.
No saco não traz presentes
mas ameaças.
Diz, envolto num pano de vento:
Portem-se bem,
não abram os armários da ternura,
esqueçam tudo o que aprenderam sobre o amor.
Se assim fizerem,
voltarei para o ano a visitar
as vossas cidades de gelo.
Há quem lhe chame o medo.
É apenas um Verão
que aprendeu a mentir.
Licínia Quitério
1 comentário:
Que verão gelado, este que nos contas, minha Amiga Licínia.
Cuida-te bem.
Um grande beijo.
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