Um pássaro deixou tombar um fruto
ou o vento embalou uma semente,
um quase nada.
Vi da terra sair um gomo verde,
ainda quase nada.
Percebi tua vontade de crescer
e dei-te terra, água.
Mostraste flores singelas,
quase nada.
Os grãos de pólen convocaram as abelhas.
Os frutos vieram minúsculos,
quase nada.
A vida nos juntou e foste
a minha árvore sem nome,
quase tudo.
Licínia Quitério
1 comentário:
Quase nada e tanto, minha Amiga Licínia.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
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