O fim de um tempo, o princípio de outro, na roda do ano, na roda dos anos.
O Inverno prepara as despedidas, inquieto.
Nos homens, um desacerto, entre o frio e o calor, entre a tempestade e a calmaria.
Cheio de manhas, o velho Inverno.O musgo não desiste dos muros, os braços das árvores continuam despidos, o frio açoita-nos os ossos.
Olhamos em redor e percebemos sinais de boa nova.
As primeiras flores, os pássaros novos, são anúncios da mudança.
Vamos somando Invernos, os corações disponíveis para as Primaveras.
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