Sitiados
deglutimos a raiva
até estalar o grito
que rebente o dique
e inunde a paisagem
de laços e sementes
Não mais o céu será de fogo
Licínia Quitério
"Na realidade, a minha arte é uma confissão feita de minha própria e livre vontade, uma tentativa de tornar clara a minha própria noção da Vida... No fundo é uma espécie de egoísmo, mas não desistirei de ter esperança de que, com a sua intervenção, eu possa ser capaz de ajudar outros a atingir a sua própria clareza."
Edvard Munch
deglutimos a raiva
até estalar o grito
que rebente o dique
e inunde a paisagem
de laços e sementes
Não mais o céu será de fogo
Licínia Quitério
"Na realidade, a minha arte é uma confissão feita de minha própria e livre vontade, uma tentativa de tornar clara a minha própria noção da Vida... No fundo é uma espécie de egoísmo, mas não desistirei de ter esperança de que, com a sua intervenção, eu possa ser capaz de ajudar outros a atingir a sua própria clareza."
Edvard Munch
7 comentários:
NÃO MAIS OS CÉUS SITIADOS (?)
...da esperança
nos alimentamos...
bjinho
Por vezes, da raiva brota a serenidade, como da pedra surge a flor...
Abraço.
'Não mais o céu será de fogo'
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O céu nunca foi simbolizado como fogo, mas sim um paraíso.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
Magnífico e forte poema mto bem coadjuvado por sábias palavras que perfilho na integra.
Obrigada pela visita.
Bjs
TD
Forte, como a esperança.
Beijinho*
(é bom estar de volta)
Munch exprimiu bem esse desejo de fazer com que algo mude.
Que rebente o dique, então! Estamos a precisar. **
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