Uma prece, um tijolo,
uma deusa, uma pedra,
uma morte, uma tinta,
um cimento de suor e de fé.
O desafio do tecto,
a certeza do arco,
as batalhas da luz,
a escalada dos muros,
o aprumo, o rigor,
o atrevimento, o risco.
A mão do arquitecto
presa ao fuste
e um rasto de cor
ensanguentada
a encher o copo de oiro
do anúncio do dia
de uma outra construção.
Talvez igual, talvez a tal.
Licínia Quitério
12.7.09
UMA PRECE, UM TIJOLO
partilhado por
Licínia Quitério
às
12:39:00 da tarde
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14 comentários:
A arquitectura de uma prece, de um poema...
A imagem rima com as palavras.
L.B.
A lucidez. A poesia. De certeza muito bem construída.
A qualidade segura, amiga. Obrigada e um beijo:))
Uma folha em branco onde se escreverá o futuro...
Lindo o teu poema, Licínia!
Beijinho
A construção de outro futuro...
Lindo e lúcido!
Beijo, Licínia
Uma prece para todos
os amanhãs
e a tua palavra como raíz.
um beijo licínia.
Voltei para te reler e entender melhor. Parece-me que te entendi. Muito bonito o teu modo de o dizer.
A janela do poema assomado?
...temos a certeza que há um arco que une, talvez "aquele".
Que belo o dizes.
Bjinho
(cá te esperarei, ao lado da C. da M., para os reflexos vários)
Uma prece. Um desafio. A construção do poema, palavra a palavra.
Um beijo Licínia.
fantástico poema que alia a arte do arquitecto à arte (tua) da palavra poética.
beijos.
Uma prece... filosofal!
abraços!
www.tintapermanente.com
pedreiros.livres...
belíssimo.
beijos
A tal construção! lindo. Beijinhos
Ah se os muros fossem de poesia
e em cada pedra
o sangue da terra,
se transformasse
em seiva!
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