Assim pousamos o coração na mesa
dos anos repetentes e perguntamos
porque bates se nunca mais cobriste
de sol o chão do grande inverno
Repegamos a cor das velhas dores
num teatro de espantos e silêncios
A comédia que somos e vivemos
bem ao largo de nós na ilusão
de um invicto perpétuo coração
Licínia Quitério
4 comentários:
Assim pousamos...sempre na ilusão, sempre na esperança!
(Bela resposta a umas reticências difíceis! mas outra coisa não era de esperar...)
... e assim representamos
os pássaros que voam
num palco reticente
a fingir de chão
repartindo as migalhas de nossos espantos...
... porfiando!
beijo, querida amiga.
Como num cenário de tela branca em teatro. Onde a vida se mostra.
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