28.8.13

VEM COMIGO


Vem comigo. Há um caminho 
de vontades que nunca pisámos. Calça as sandálias de atravessar as grécias. Desta  vez não persigas os cervos que eles te fugiram para sempre. Dá-me a tua mão e sente na minha a brancura das tardes que me fizeram pitonisa das estradas de breu.  Vamos convocar o brilho de um astro para este degredo de espadas embainhadas, de cisnes cantores. Pronunciaremos amor em todas as línguas dos homens até à revolta dos cegos, dos deserdados, dos dementes. Vem pelo caminho infinito da vida e da morte dos mundos. Tens de jurar que não pronuncias palavras de regresso. Nem de perdão.

Licínia Quitério 

6 comentários:

Paula Raposo disse...

Sempre bem, Licínia! Beijos.

Anónimo disse...

Os teus caminhos estão atapetados de palavras que soam como os sinos ao longe. Vou contigo! Bjs da bettips

Lídia Borges disse...


Quebrar o ciclo, inventar um novo caminho a caminho da Mudança.


Lídia

Helena disse...

Tão lindo o teu blog! Tão sensível a tua poesia! Adorei tudo por aqui. É como passear num lindo jardim onde o perfume das flores inebria o coração e enternece a alma. Grata por este momento tão delicado.

Justine disse...

Vou sim! A minha mão está estendida, numa cadeia de vontades!

Ailime disse...

Numa incursão pela Net deparei-me com o seu Blogue! Excelente a sua poesia! Ailime

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