Os anjos são assim.
Bonacheirões, alados,
rechonchudos, doirados.
Pairam, espreitam, sorriem.
Podemos avistá-los numa dobra
da tarde, num adejar de pomba,
por entre cortinados.
Silenciosos, falam-nos.
De olhos fechados, olham-nos.
Imóveis, perseguem-nos.
Neles revemos a bondade,
o sossego, a leveza,
a protecção na queda,
o impulso na subida.
Rimo-nos, e é de nós que rimos
ao dizer que os anjos não existem.
Calamos o desejo de acreditar em anjos,
serenos, dadivosos, ternos.
Dizemos anjo e pensamos homem, mulher,
livres, férteis, sem dor e sem culpa,
angelicais, apaixonados,
tremendamente humanos.
Bonacheirões, alados,
rechonchudos, doirados.
Pairam, espreitam, sorriem.
Podemos avistá-los numa dobra
da tarde, num adejar de pomba,
por entre cortinados.
Silenciosos, falam-nos.
De olhos fechados, olham-nos.
Imóveis, perseguem-nos.
Neles revemos a bondade,
o sossego, a leveza,
a protecção na queda,
o impulso na subida.
Rimo-nos, e é de nós que rimos
ao dizer que os anjos não existem.
Calamos o desejo de acreditar em anjos,
serenos, dadivosos, ternos.
Dizemos anjo e pensamos homem, mulher,
livres, férteis, sem dor e sem culpa,
angelicais, apaixonados,
tremendamente humanos.
4 comentários:
Se forem de chocolate
comem-se
Bj
Ouvi-te falar de anjos e, então, passei por aqui. Um beijinho. Boas festas. Celebremos o nascimento do novo ano.
Anjos: uma simbólica miragem do paraíso... Gostamos de acreditar neles.
Um texto belíssimo, Licínia
Desejo um Natal cheio de conforto e um Ano Novo com muita Saúde, Paz e Amor.
Beijo.
tão humanos os anjos, que por vezes caem... dos altares!
são os "anjos caídos" ...
beijo, querida Amiga
Enviar um comentário