11.1.20

PLENILÚNIO


Noite de plenilúnio.
O astro segura as rédeas do cavalo do frio.
Hora de invocar a protecção dos seres que se alimentam do silêncio.
Uma mancha de luz caminha em nossa frente, a desafiar lembranças de outras luas de potros alados.
Na manhã de sol, há nos rostos uma sombra, um anúncio de lua nova.

Licínia Quitério

2 comentários:

Graça Pires disse...

Magnífico, Licínia!
Um beijo enorme.

Iolanda disse...

Belo.

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