Na minha mão o universo.
Sei que ele começa na semente que lancei à terra.
Expande-se o universo.
Só precisa de água para se fazer verde, aquele verde a que chamamos azul.
Na pele do universo nascem estrelas, planetas, que a minha mão afaga como se afaga o infinito.
Comovem-me a rosa, o tomate, quando me mostram a Lua, a Estrela Polar.
Um dia a minha mão perder-se-á.
O universo continuará para outras mãos onde ele sempre recomeça.
Licínia Quitério
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