As vetustas pedras da noite
te dirão
da decepção
das andorinhas
ao perceberem as casas sem beiral
Não chores
Suspende apenas
um pequenino susto
na mais alta ramada
do caminho
E observa
as poderosas colunas
amparando ruínas
Licínia Quitério
16.7.07
AS VETUSTAS PEDRAS
partilhado por Licínia Quitério às 5:55:00 da tarde
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10 comentários:
amparando presentes
as ruínas
do
fu tu ro
simples.belo...
beijO
pedras vivas. o teu belo poema.
(novo visual?! muito bem. gostei. nada como mudar... rss)
Licínia, mudaste o visual do blogue, está lindo!
Lindo, o poema também!
Bjs
Lindo!
e, muito belo!
Uma andorinha sem casa
é triste d´observar
e se a dor extravasa
dá vontade de chorar.
Dá vontade de chorar
não se o pode suspender
quando ficamos sem lar
nem vontade de viver.
..............................
Releu as quadras e franziu novamente o sobrolho tique que significava "que podia fazer bem melhor". Mas "fazer melhor" -na qualidade de rimador popular, não quereria dizer "pôr as pessoas a chorarem desalmadamente" com a miséria social que começou pela andorinha coitadinha e quase sem se dar por tal já atingia uma vasta camada da população mundial de fracos recursos? Sentiu-se sitiado pelas suas próprias palavras e sem dar por isso já tinha caminhado da Sé até ao Terreiro do Paço. Ao olhar para o rio, vieram-lhe à memória as Colunas do Cais que nunca mais os lisboetas lhe puseram a vista em cima... Estava resolvida a questão... das rimas. Que a das Colunas do Cais...
.............................
Oh! colunas poderosas
que sustentas tais ruinas
do Chiado tenebrosas
e já não vejo as colinas.
Beijinhos e sorrisos.
Muito bonito!
Beijinho*
As vetustas pedras - belo
Tambem as ruinas - obviamente
OLÁ ! GOSTEI DO TEU BLOG E DO K LI, A PAISAGEM FAZ-ME LEMBRAR A MINHA INFANCIA ONDE PASSAVA AS MINHAS FÉRIAS NUMA ALDEIA PERTO DE VISEU ONDE AS CASAS SÃO FEITAS DE PEDRA DE GRANITO E COMO É BOM RECORDAR.
EU TMB TENHO UM BLOG COM POEMAS DE MINHA AUTORIA E FOTOS TMB SE KISERES DÁ UMA OLHADA.
HTTP://PAIXOESEENCANTOS.BLOGS.SAPO.PT
BJ
CARLA GRANJA.
Vêm as ruínas da falta que os ninhos fazem.
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