Esconderijo de anónimos segredos.
Indiferente à ofensa do machado, à ingratidão dos fracos, à vileza dos fortes, à afronta dos ventos sem mudança.
Árvore ressurrecta, refeita, recomposta, soberba.
Uma pedra ou um livro, um cântico ou uma fonte.
Escultura da memória.
Cerne de vida, lenho de morte.
De pé, sobre o alto dos altos, exposta, ofertada, violenta.
Torre, testemunha de castelo havido.
Licínia Quitério
15 comentários:
A força das palavras agiganta a imagem...
Sublime!
Soberba e arrepiante imagem.
De pé, como toda as árvores. Ainda.
Na beleza das tuas palavras...
Um beijo
são assim as altivas torres. do tempo futuro. que renascem em cada "afronta dos ventos sem mudança"
... e que tua poesia dá vigor e beleza!
belíssimo.
beijos
"Escultura da memória"
Que magnífico poema a legendar uma fotografia fantástica!
Um beijo, Licínia.
AS torres antigas são como as árvores:
Morrem de pé!
Cumprimentos meus
tAMBÉM ALGUNS DE NÓS
COMO ÁRVORES
VIVEM DE PÉ
ATÉ OUTROS AMANÃS
belissima imagem cheia de memórias
Impressionante a fotografia!
Belíssimas e muito fortes as tuas palavras, Licínia!
És uma alma muito especial!
Beijinhos
Todo o teu poema é uma magnífica metáfora, às vezes terna, às vezes assustadora. Belíssimo!
Uma árvore - um abraço - um poema.
Aqui todas as raízes são fonte de luz.
Árvore-pedra-de-castelo.
Donde se te debruça o ser. Jorra em palavra viva.
Tu!
Bjinho
Imagem e palavras, o que nos marca mais? Não se podem separar. De pé, com toda essa força. **
Sublimes! Imagem e palavras...beijos.
Grandiosa a escrita numa foto muito bem enquadrada, Licínia!
Soberanas ao tempo.
E o meu abraço
Poema intenso, forte, a encher de vitalidade esta árvore!
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