A aprender o silêncio, o murmúrio,
a fala, o grito,
a voz e a sua negação.
Tudo.
Na minha aprendizagem, a ajuda
do pequeno visitante de corpo alado,
de penas cinzentas,
a espiar-me por entre a folhagem do salgueiro.
Sem nome, o meu espreitador,
que nome também não tem
a minha invenção
da liberdade.
Não se demora na lição do dia.
Parte desenhando no azul
a sua escolha do silêncio,
da vastidão.
A procurar merecer o seu ensinamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário