Todo o mundo procurando
posição no tabuleiro.
Casa branca, casa preta,
qual das torres cai primeiro,
quantos cavalos se contam,
quem vem lá enviesado
que não deixa ver a cor.
Os infantes devorados,
alta dama vai cair.
Frente a frente,
casa branca casa negra,
senhor negro senhor branco,
e o tabuleiro a estalar,
a ruir, a regressar
à árvore de que foi feito.
Xeque mate, xeque mate.
Licínia Quitério
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