De súbito uma cor
a confundir o branco
um pequeno volume
a deformar o nada
um claro atrevimento
na placidez do sono
uma preciosidade
uma jóia sem nome
um rasto de cometa
o recado de um sol
como se fosse possível
enunciar instantes
como se fosse prestável
Licínia Quitério
25.3.08
DE SÚBITO
partilhado por Licínia Quitério às 3:42:00 da tarde
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19 comentários:
O que mais aprecio na tua poesia é a modernidade e juventude das palavras que soam sempre cristalinas.
Bjs
TD
De súbito mais um poema, excelente....
Beijo
Todas as cores refractadas na luz do teu poema.
Como se todas as coisas fossem possíveis sabemos, de súbito, a magia das palavras.
Um beijo.
Gostei deste seu poema que hoje nos mostra.
Cumprimentos
como se fosse útil também. um beijo.
e de súbito - POESIA! como um diamante lapidado com amor.
ou um "recado de sol" ao cair da tarde.
beleza pura!
como...
Belíssimo!
De súbito um encanto, uma perturbação. A maravilha da tua poesia.
Requintadíssimo.
Que cintilação preciosa o teu poema emana! Belíssima tessitura de palavras e sentimentos.
Soube bem, voltarei :)
Bom fim de semana
como se fosse possível
passar ao lado
de palavras brilhantes
enunciando embora
fugazes instantes.
Não sou. Daí que te deixe um abraço e um sorriso de amizade.
Já há algum tempo que não visitava o teu "sítio mais prosaico". Deliciei-me com a última história em capítulos.
De súbito, como se fosse possível.
Poderia ter começado assim o Genesis... e o ente, ou os entes criadores teriam arremessado a rutilante pedrinha pelos espaços siderais (a deformar o nada!) ...
Como se fosse possível.
Voltei, tinha que voltar. Estive ali a ler a história do defunto senhor G e ficaria em falta se não voltasse para te dizer que aquilo é uma maravilha, estou deliciado, gostei muito.
de súbito, um instante. de súbito, uma luz, ténue, mas quente. beijo.
De súbito
o poema
como se tivesse
utilidade...!
beijO
nem tão súbito assim, passo e deixo um abraço fraterno.
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