poisas nas varandas da cidade
a álacre nudez das borboletas
em vez de dizeres rio dizes mar
em vez de mar falas de mundo
em vez de amor soletras vida
trazes contigo o odor das rosas
de janeiro e do pão fermentado
nos alvores da liberdade
terá outra varanda o amanhã
para poisares a verde madureza
o doce sobressalto e o cansaço
das pedras com que dizes tempo
Licínia Quitério
Nota 1: Foto trabalhada a partir de um original de M.
Nota 2: Publicação (foto e texto) dedicados à M. e à B.
9 comentários:
Um belíssimo conjunto, Licínia.
Obrigado!
Uma gracinha este poema à Graça e às Amigas.
Agrades
Coisa mai bonita de L. e M. com B. em G. em tarde de LUZ.!
Nem Sophia o diria melhor, acho.
De sentir os olhos com aquela poalha que faz chorar sem motivo (ou com).
Obrigada, querida L.
Beijinho da bettips
A leveza na beleza. Adorei!
Muito obrigada, Licínia.
Um beijo
uma graça feita asas de borboleta a dizer mar e tempo e vida pelas varandas da cidade. lindo!
beijo, Licínia.
Chegaremos à outra varanda?
(O modo de dizer esperança em ritmo suave...)
Beijo
enorme prazer lê-la, Licínia. obrigada
fica um beijo da Mel
Tudo se move
"em vez de dizeres rio dizes mar
em vez de mar falas de mundo
em vez de amor soletras vida..."
Perfeito!
beijos (para ambas)
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