29.12.12
23.12.12
NOITE
partilhado por
Licínia Quitério
às
7:31:00 da tarde
7
comentários
13.12.12
LADAINHA DA LUA NOVA
partilhado por
Licínia Quitério
às
5:57:00 da tarde
5
comentários
7.12.12
MANHÃS
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:56:00 da tarde
3
comentários
23.11.12
RUMOROSAS AS ASAS
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:55:00 da tarde
4
comentários
21.11.12
NO SILÊNCIO DE SEDA
partilhado por
Licínia Quitério
às
3:25:00 da tarde
3
comentários
11.11.12
NASCEU
partilhado por
Licínia Quitério
às
3:45:00 da tarde
3
comentários
8.11.12
OBLÍQUO
Foto de escultura de Cargaleiro
Licínia Quitério
partilhado por
Licínia Quitério
às
12:13:00 da tarde
1 comentários
30.10.12
VI
partilhado por
Licínia Quitério
às
5:27:00 da tarde
2
comentários
NOVO LIVRO
partilhado por
Licínia Quitério
às
10:52:00 da manhã
1 comentários
23.10.12
UM CANSAÇO
Há um cansaço por dentro desta tarde. Uma falsa quietude de seivas adoecidas. Bichos por entre as folhas mortas, amontoadas. Uma vozearia rumorosa, de palavras decompostas, insignificantes. O rodado dos carros é um rugido de feras severamente castradas. A minha cabeça inclina-se sobre a luz das candeias que nunca acendi. Há pobres à minha porta que desdobram papéis e recitam orações de santos que nunca adorei. Espero ainda as respostas impossíveis às perguntas impossíveis com que nasci. Chama-me a tarde, apodrecida e escura, entre o asfalto e as canas bravas, as velhas estrelas e um novo planeta. Cansada tarde, inclinada sobre a minha cabeça, comovida pelas luzes das candeias que ainda brilham, que ainda brilham.
partilhado por
Licínia Quitério
às
9:01:00 da tarde
4
comentários
17.10.12
A NOVA ESTAÇÃO
partilhado por
Licínia Quitério
às
7:13:00 da tarde
2
comentários
5.10.12
INFORMAÇÃO
partilhado por
Licínia Quitério
às
2:59:00 da tarde
5
comentários
1.10.12
DEIXA-TE FICAR
Deixa-te ficar. Encosta o cansaço
ao vermelho da rosa
esquecida ela também de ser botão.
Pensa na história mil vezes contada
e acrescentada e sempre a mesma
e já outra, a história.
Podes até não falar.
Passeia os olhos nas capas dos livros,
para cá, para lá, numa procura
sem tempo de achamento.
Os relógios não dizem tic-tac,
mas tu vais ouvi-lo e leve, muito leve,
a tua mão na mesa num batuque do longe,
das terras quentes que te não viveram.
Fica mais um pouco.
No vermelho da rosa aflora o negro.
No teu rosto um sorriso de lua,
a memória da prata.
Espera o piar dos mochos,
o coaxar das rãs, o cio triunfal
da vida sobre a morte.
Agora vai. A história espera
que a inventes, a contes, a acrescentes.
Que nunca o dia chegue de a saberes.
partilhado por
Licínia Quitério
às
7:17:00 da tarde
6
comentários
14.9.12
UMA EXPLICAÇÃO
Amigos,
Por uns tempos, enquanto preparo a publicação de um novo livro de poemas, estarei mais ausente deste sítio. Poderão encontrar-me por vezes no outro.
Muito obrigada por todas as vossas atenções e até sempre.
Licínia
partilhado por
Licínia Quitério
às
12:32:00 da tarde
2
comentários
3.9.12
SETEMBRO
partilhado por
Licínia Quitério
às
5:17:00 da tarde
11
comentários
28.8.12
MEIO DIA
Nos teatros do meio dia acontecem as tragédias. As sombras poisam imóveis na ambição da luz. São a definição, a petrificação das formas. Ao meio do dia morrem as estátuas. Licínia Quitério |
partilhado por
Licínia Quitério
às
12:30:00 da tarde
0
comentários
24.8.12
URGÊNCIA
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:04:00 da tarde
3
comentários
14.8.12
QUE CHOVA
partilhado por
Licínia Quitério
às
6:03:00 da tarde
4
comentários
6.8.12
AGOSTO
partilhado por
Licínia Quitério
às
8:52:00 da tarde
2
comentários
30.7.12
ESTE LUGAR
partilhado por
Licínia Quitério
às
7:21:00 da tarde
1 comentários
23.7.12
OS CÃES
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:11:00 da tarde
2
comentários
14.7.12
BOM SERIA, POEMA
Bom seria mergulhar em ti, poema, inaugurar-te as águas na nascente, dar-te a sombra do meu corpo e o mais reluzente dos meus cálices. Devolver-te os segredos e os medos, a infinita ternura dos amados, a imparável vertigem dos amantes. Ondear na curva dos teus versos, dançar nos compassos inesperados das vozes que te habitam. Arrasar-te as fronteiras, ser correnteza e margem e o tecido antes da margem, para além da margem. Bom seria, poema, possuir-te como macho e ser na mesma noite a tua fêmea. Cravar-te imprecações em cada sílaba e afagar-te como mãe de última cria. Confundir com o leite dos meus olhos o sal do teu caminho. Atormentar-te, abençoar-te, como coisa amada e imperfeita, eternamente inacabada e ausente, na escuridão das florestas em que vives, em que vivo. Bom seria, poema, beber-te as águas e partir contigo em busca da outra fonte.
Licínia Quitério
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:21:00 da tarde
7
comentários
11.7.12
NOVOS TEMPOS
http://www.tertuliadeebooks.com/catalog/Categoria4
Através deste link poderão adquirir o meu livro "De Pé sobre o Silêncio". A edição em papel está esgotada. Os novos tempos permitem que, editado como ebook, possa ser posto à venda por um preço muito inferior. É o futuro? Não, é o presente. Obrigada pela vossa atenção.
Licínia Quitério
partilhado por
Licínia Quitério
às
2:58:00 da tarde
1 comentários
8.7.12
LIBERDADE
partilhado por
Licínia Quitério
às
6:17:00 da tarde
3
comentários
1.7.12
AQUI CHEGÁMOS
partilhado por
Licínia Quitério
às
6:22:00 da tarde
4
comentários
23.6.12
HÁ NO MAR UM LUGAR
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:52:00 da tarde
2
comentários
16.6.12
AS CIDADES
Desde a gruta, desde o bicho, desde a carne.
Assim se dizem as coisas. Assim se fazem as casas.
Assim se fecham as portas. Assim nos doem os dias.
Ombro a ombro, cara a cara, beijo a beijo.
Assim se fez o amor. Já não se faz o amor.
Resta a pedra sobre a pedra e a porta sempre fechada.
Cresce a erva, estala a cal, e o silêncio da ferrugem
é o sangue contra o sono. São os óxidos do tempo,
são as lágrimas viúvas, nevoeiros à desfilada
na garupa das cidades. Quase mortas as cidades.
Licínia Quitério
partilhado por
Licínia Quitério
às
9:39:00 da tarde
4
comentários
10.6.12
O PÓ
partilhado por
Licínia Quitério
às
2:49:00 da tarde
5
comentários
2.6.12
OS SÍTIOS
partilhado por
Licínia Quitério
às
6:31:00 da tarde
5
comentários
24.5.12
O HÍFEN
partilhado por
Licínia Quitério
às
11:55:00 da manhã
2
comentários
16.5.12
À FLOR DAS ÁGUAS
partilhado por
Licínia Quitério
às
11:46:00 da manhã
4
comentários
9.5.12
PARTO
partilhado por
Licínia Quitério
às
4:50:00 da tarde
3
comentários
arquivo
-
►
2024
(40)
- dez. 2024 (1)
- nov. 2024 (2)
- out. 2024 (4)
- set. 2024 (3)
- ago. 2024 (7)
- jul. 2024 (4)
- jun. 2024 (5)
- mai. 2024 (4)
- abr. 2024 (1)
- fev. 2024 (5)
- jan. 2024 (4)
-
►
2023
(9)
- out. 2023 (1)
- set. 2023 (1)
- jul. 2023 (1)
- abr. 2023 (1)
- mar. 2023 (3)
- fev. 2023 (1)
- jan. 2023 (1)
-
►
2022
(18)
- out. 2022 (3)
- set. 2022 (2)
- jul. 2022 (3)
- jun. 2022 (5)
- mai. 2022 (2)
- abr. 2022 (1)
- mar. 2022 (2)
-
►
2021
(29)
- dez. 2021 (3)
- nov. 2021 (2)
- out. 2021 (5)
- set. 2021 (9)
- ago. 2021 (5)
- fev. 2021 (1)
- jan. 2021 (4)
-
►
2020
(31)
- dez. 2020 (3)
- nov. 2020 (3)
- out. 2020 (1)
- set. 2020 (3)
- ago. 2020 (2)
- jul. 2020 (1)
- jun. 2020 (4)
- mai. 2020 (2)
- abr. 2020 (3)
- mar. 2020 (1)
- fev. 2020 (5)
- jan. 2020 (3)
-
►
2019
(26)
- dez. 2019 (3)
- nov. 2019 (3)
- out. 2019 (3)
- set. 2019 (3)
- ago. 2019 (2)
- jul. 2019 (3)
- jun. 2019 (1)
- abr. 2019 (2)
- mar. 2019 (3)
- fev. 2019 (1)
- jan. 2019 (2)
-
►
2018
(41)
- dez. 2018 (4)
- nov. 2018 (3)
- set. 2018 (3)
- ago. 2018 (1)
- jul. 2018 (4)
- jun. 2018 (7)
- mai. 2018 (3)
- abr. 2018 (4)
- mar. 2018 (2)
- fev. 2018 (4)
- jan. 2018 (6)
-
►
2017
(56)
- dez. 2017 (5)
- nov. 2017 (3)
- out. 2017 (3)
- set. 2017 (4)
- ago. 2017 (5)
- jul. 2017 (5)
- jun. 2017 (3)
- mai. 2017 (6)
- abr. 2017 (5)
- mar. 2017 (4)
- fev. 2017 (4)
- jan. 2017 (9)
-
►
2016
(46)
- dez. 2016 (7)
- nov. 2016 (7)
- out. 2016 (4)
- set. 2016 (4)
- ago. 2016 (1)
- jul. 2016 (4)
- jun. 2016 (5)
- mai. 2016 (6)
- abr. 2016 (1)
- mar. 2016 (1)
- fev. 2016 (2)
- jan. 2016 (4)
-
►
2015
(50)
- dez. 2015 (5)
- nov. 2015 (2)
- out. 2015 (3)
- set. 2015 (4)
- ago. 2015 (5)
- jul. 2015 (5)
- jun. 2015 (5)
- mai. 2015 (4)
- abr. 2015 (7)
- mar. 2015 (6)
- fev. 2015 (2)
- jan. 2015 (2)
-
►
2014
(60)
- dez. 2014 (4)
- nov. 2014 (5)
- out. 2014 (4)
- set. 2014 (4)
- ago. 2014 (5)
- jul. 2014 (6)
- jun. 2014 (5)
- mai. 2014 (7)
- abr. 2014 (3)
- mar. 2014 (7)
- fev. 2014 (4)
- jan. 2014 (6)
-
►
2013
(48)
- dez. 2013 (5)
- nov. 2013 (3)
- out. 2013 (5)
- set. 2013 (5)
- ago. 2013 (7)
- jul. 2013 (4)
- jun. 2013 (5)
- mai. 2013 (3)
- abr. 2013 (1)
- mar. 2013 (3)
- fev. 2013 (3)
- jan. 2013 (4)
-
▼
2012
(52)
- dez. 2012 (4)
- nov. 2012 (4)
- out. 2012 (6)
- set. 2012 (2)
- ago. 2012 (4)
- jul. 2012 (6)
- jun. 2012 (4)
- mai. 2012 (4)
- abr. 2012 (4)
- mar. 2012 (4)
- fev. 2012 (5)
- jan. 2012 (5)
-
►
2011
(60)
- dez. 2011 (5)
- nov. 2011 (3)
- out. 2011 (6)
- set. 2011 (6)
- ago. 2011 (6)
- jul. 2011 (3)
- jun. 2011 (5)
- mai. 2011 (7)
- abr. 2011 (4)
- mar. 2011 (8)
- fev. 2011 (3)
- jan. 2011 (4)
-
►
2010
(54)
- dez. 2010 (4)
- nov. 2010 (3)
- out. 2010 (5)
- set. 2010 (5)
- ago. 2010 (5)
- jul. 2010 (3)
- jun. 2010 (9)
- mai. 2010 (4)
- abr. 2010 (5)
- mar. 2010 (3)
- fev. 2010 (4)
- jan. 2010 (4)
-
►
2009
(54)
- dez. 2009 (3)
- nov. 2009 (3)
- out. 2009 (3)
- set. 2009 (5)
- ago. 2009 (4)
- jul. 2009 (7)
- jun. 2009 (4)
- mai. 2009 (5)
- abr. 2009 (3)
- mar. 2009 (6)
- fev. 2009 (5)
- jan. 2009 (6)
-
►
2008
(55)
- dez. 2008 (6)
- nov. 2008 (5)
- out. 2008 (5)
- set. 2008 (4)
- ago. 2008 (4)
- jul. 2008 (4)
- jun. 2008 (5)
- mai. 2008 (5)
- abr. 2008 (5)
- mar. 2008 (4)
- fev. 2008 (4)
- jan. 2008 (4)